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MARTA CAIRES PROCESSA ALBERTO JOÃO POR PLÁGIO.
A jornalista afirma que o Presidente do PSD-Madeira copiou o estilo das suas crónicas semanais, na Revista do Diário de Notícias da Madeira, para se dirigir aos militantes no jantar de Natal do Partido.
Disse a jornalista que acha inacreditável tal descaramento, que põe em causa o futuro daquelas crónicas que ela queria escrever até ser velhinha. Sobretudo, disse, aquele estilo deve ter um ambiente propício para ser lido ou escutado. 'Ainda se todos os presentes tivessem um xailinho pelas costas, ou houvesse uma lareira no topo de cada mesa, ainda vá lá'.
Este Jornal teve acesso ao discurso de Alberto João Jardim, que aqui transcrevemos parcialmente.
Todos os anos pelo princípio de Dezembro,
sempre organizei estes jantares da família social-democrata. Tinha um partido
unido e eu era idolatrado por todos vocês. Vocês faziam-me feliz!
Eram Natais bonitos, todos em volta do
presépio, comendo ananás dos Açores e as tangerinas que nós substituíamos por
laranjinhas. Era o cheiro a junquilhos que o Machadinho ia apanhar aos Prazeres,
e os vossos sapatinhos cheios de coisinhas boas.
Era o espírito de Natal que invadia o nosso coração laranja. O Manuel António fazia as suas searinhas, o
João construía sempre o presépio com prédios que o Avelino nos oferecia e o
Sérgio trazia sempre uns bombons de Bruxelas. Nessa época o Miguel Albuquerque
ainda tinha o piano afinado e tocava-nos músicas de Natal jeitosas enquanto o
Miguel de Sousa distribuía grades de minis a todos vocês, meus amigos. Nessa
altura até o Jaime ajudava a pôr a mesa e ajudava o João a fazer o Presépio
pintando papel para a fazer as serras e embelezar
(...)
Naquela época os pinheiros eram verdadeiros e
bem alinhados e as luzes eram ao gosto dos madeirenses com motivos que faziam
lembrar as tradições do nosso povo superior. A nossa casa social-democrata era
possuída pelo espírito de entre ajuda, era um furacão que entrava nos nossos
corações.
Eu sempre vos tratei como meus filhos e quando havia alguns de vocês
que não se entendiam, não iam para a rua puxar os cabelos uns aos outros. As
caneladas e impropérios eram guardados para os outros meninos maus que não eram
da nossa cor. Assim é que estava certo que essa gente reles não merece nem o
perdão do menino jesus por não ter aberto os olhos e ver a luz da fé que
iluminava a nossa sagrada comunhão.
(...)
Hoje tratais-me como
um Cristo. Fosteis aliciados pelo Diabo comunista e, mesmo sabendo que agora
não vos posso pôr muito no sapatinho, há que manter as aparências. Ou quereis
que um dia por cá apareça algum juiz novo, desses que têm aparecido aos cubanos
e que nós não consigamos controlar?
(...)
Meus amigos,
concentrem-se no que é importante e não desafinem nos cânticos bonitos que
teremos de cantar nas vésperas no dia do menino jesus. Ponham todos o vosso
presente no sapatinho do Manuel António que ele é um rapaz catita que faz tudo
o que digo. Assim poderemos continuar a ter a benção do Senhor Bispo,
Excelência Reverendíssima e por isso, também, a benção de Deus, que como todos
sabem e social-democrata e tem as suas quotas em dia no Partido.
eu é que pensava q uma jornalista no activo, nunca se deixaria condicionar ou seduzir por uma editora de fachada, ligada a um polvo de planeamento fiscal que é investigado em Itália por branqueamento de capitais.
ResponderEliminar«os livros são o que tem dentro», só isso interessa, o que faz o editor, se é vigarista, bom vendedor ou lunático, não interessa ninguém
ResponderEliminarE depois, como jornalista, como é que se pode fazer noticia sobre a vigarice da dita editora?
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